PRÉ HISTÓRIA CONTÁBIL BRASILEIRA* Prof. Antônio Lopes de Sá
Homem pré-histórico e a hominização-objeto de nossa pesquisa:
O caráter evolutivo da raça humana, segundo Chardin, fez com que o homem passasse da condição emocional primitiva para uma outra e que foi a racional, ainda que também primitiva.
A esse processo transformador, sempre constante, o ilustre escritor denominou de «hominização».
Tudo faz crer que a existência de seres que possuíam já um sentido evolutivo maior parece superar 100.000 anos, embora a existência do mais próximo similar do homem , como animal, no planeta, segundo descobertas feitas há pouco tempo, pareça ser de muitos milhões de anos.
Quando o «homo sapiens» chegou ao estágio de construir sua história, tendo-se já formado física e mentalmente, superando o campo apenas emocional, começaram a se constituir progressos, dentre eles o da manifestação do pensamento, através de símbolos.
O símbolo antecedeu à palavra escrita e exatamente não sabemos quando ocorreu, apenas que foi um recurso da inteligência, competente para ativar memórias de um homem já com o uso de sua razão.
O intervalo de dezenas de milhares de anos entre a época que se atribui para o surgimento do «homo sapiens» e aquele do Paleolítico Superior, entretanto, é também uma outra incógnita.
Dentro de seus recursos, todavia, a arqueologia nos prova, através de suas conquistas, que tanto a arte como o aparecimento da conta, formaram preocupações básicas dos homens da idade da pedra, representando um inequívoco sinal de progresso.
Os historiadores mais famosos de nossa disciplina e eméritos arqueólogos, mencionam e identificam, em suas obras, tais manifestações inteligentes como ocorridas entre 10 e 20 mil anos atrás , ou seja, dentro desses largos períodos últimos da pré-história.
Admitimos, pela matéria que tivemos concretamente em exame, que as pesquisas que realizamos situam-se nesse período.